Greve geral: veja o que deve parar em SP nesta sexta-feira (14)

Mesmo com uma liminar que obriga as operações, os sindicatos reafirmaram suas intenções de parar os serviços

Mauro Schaefer

As principais centrais sindicais de São Paulo anunciaram esta semana que farão uma greve geral na próxima sexta-feira (14) contra a Reforma da Previdência. A expectativa é que mais cidades ao redor do país também participem.

Mesmo com uma liminar que obriga as operações, os sindicatos reafirmaram suas intenções de parar os serviços. Veja abaixo quais são as categorias que devem aderir à paralisação.

Os trens e o Metrô vão funcionar?

Na última terça-feira (11), o Metrô e a CPTM, companhia que gerencia os trens metropolitanos na região metropolitana de São Paulo, também obtiveram decisões semelhantes.

O Metrô conseguiu na Justiça liminar para manter 100% do quadro de servidores nos horários de pico, e 80% no restante. Já a CPTM obteve liminar para manter 100% do quadro durante todo o horário de operação.

Mesmo com as decisões, metroviários e ferroviários afirmam que a paralisação será mantida. Já o sindicato dos motoristas de ônibus vai discutir a paralisação nesta quinta-feira (13).

E os ônibus?

A São Paulo Transporte (SPTrans), que gerencia o transporte público por ônibus na capital paulista, obteve uma liminar (decisão provisória) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para impedir a paralisação do serviço na próxima sexta-feira (14).

Em nota, a SPTrans informou na última quarta-feira (12), que houve a determinação para que se mantenha o serviço, em especial nos horários de pico (entre 5h e 9h e 17h e 20h), sob pena de multa de 100 mil reais por dia, em caso de descumprimento.

E os bancos e serviços públicos sofrerão paralisação?

Os bancários informaram que está confirmada a greve da categoria. O sindicato não terá expediente nesta sexta-feira (14). “Os trabalhadores de bancos públicos e privados de São Paulo, Osasco e região – base do Sindicato – decidiram, por unanimidade, juntar-se a categorias como motoristas, metroviários, ferroviários, professores, metalúrgicos, químicos, servidores públicos e outras mais, e aderir à paralisação nacional”, diz sindicato em nota.

O Sindsep, dos Servidores Municipais de São Paulo, também confirmou a participação na greve por 24 horas. “Todos os setores estão sendo orientados a aderir à paralisação. No entanto, para casos de emergências, nós garantimos o funcionamento mínimo de hospitais e do Samu para situações de média e alta complexidade”, explicou o presidente do sindicato Sérgio Ricardo Antiqueira.

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Fonte: Veja/Folha de São Paulo/InfoMoney

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