Consumidores reclamam de hoverboards e relatam superaquecimento
Mais de 700 queixas sobre o produto foram registradas no Reclame Aqui neste ano
- Autor: Redação

Você já deve ter ouvido falar do hoverboard, um tipo de skate elétrico que virou febre entre os jovens. Com a aproximação do Dia das Crianças, o produto pode virar uma intenção de presente para a data especial. Mas os pais devem ficar atentos.
Nos Estados Unidos, a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC), na sigla em inglês, contabilizou, desde 2015, mais de 250 incidentes envolvendo o item – os relatos são de incêndio ou superaquecimento. No Brasil, não há um órgão que compile essa estatística.
No Reclame Aqui, queixas que citam o hoverboard chegaram a 300 no ano passado. Neste ano, só até o mês de setembro, já foram computadas 727 reclamações do produto. Considerando ainda o mesmo período, os principais motivos dos relatos foram, respectivamente: produto não recebido, reparação não concluída, produto errado, propaganda enganosa e bateria que não carrega.
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De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o hoverboard não é considerado brinquedo, uma vez que ele atinge velocidade superior a 8km/h, limite estipulado para que um produto movido a eletricidade seja considerado brinquedo. Sendo assim, explica o órgão, o skate elétrico não tem selo de segurança.
Dicas de segurança
O CPSC publicou algumas recomendações para que os riscos com os skates elétricos sejam reduzidos. Veja:
- Evitar comprar o hoverboard de loja física ou site que não disponibilizem telefone e endereço de contato, e que não possuam informações sobre qual a procedência do produto.
- Não recarregar a bateria do hoverboard durante a noite ou quando não for possível ter controle sobre o tempo da carga.
- Fazer a recarga e mantê-lo em uma área aberta e seca longe de produtos inflamáveis.
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Fonte: O Globo